quinta-feira, 30 de junho de 2011

Terror : O diário


       Rebeca era uma garota curiosa que adorava descobrir coisas novas e saber o porquê delas, ela mancava por um acidente de carro que haverá sofrido e por isso muitos colegas do bairro onde vivia sombavam dela, certo dia a mãe dela, dona Raimunda, uma senhora simpática e tranqüila, pede à filha que vá ao mercadinho do bairro comprar mantimentos. Ao voltar para casa ver garotos correndo muito eufóricos pela rua e pergunta para Vinícius um garoto de sete anos o que estava acontecendo.
__ O que foi garoto? – Rebeca
__ Eu e meus amigos estávamos empinando pipa, quando uma das pipas caiu no quintal de dona Marinete, fomos tentar pegar, mais ela ouviu e nós saímos correndo. – Vinicius
Sem dá mais explicações Vinicius e os seus amigos voltam a correr quando a velha senhora, que todos do bairro temiam por surgir alguns boatos misteriosos sobre ela, aparece na porta de sua casa. Como Rebeca nunca acreditou em tais histórias, resolve tentar recuperar a pipa do garoto que quando dava explicação a ele aparecerá com os olhos cheios de lagrimas e vai até a casa da senhora. Ao chegar lá, ela ainda estava na porta de sua casa.
__Senhora, será que eu poderia pegar a pipa dos garotos que caiu em sua casa? – Rebeca
__ Esses garotos vivem me atentando, mas venha garota te darei a pipa, porem fale pros seus amigos que na próxima vez eu não devolverei. - Senhora Marinete
Rebeca, sem mostra nem um medo acompanha a senhora até uma arvore de laranjas. Chegando lá, Rebeca ver a pipa em cima da arvore.
__ Senhora, será que eu posso subir para pegar. - Rebeca
__ Pode, mas tome cuidado, eu não vou me responsabilizar por nada. - Senhora Marinete
Rebeca sobe na arvore, para tentar pegar a pipa, quando estava quase alcançando escorrega em um galho da arvore e cai.
__ Garota, tudo bem? Eu falei pra você tomar cuidado. - Senhora Marinete
__ AI... Meu tornozelo está doendo. - Rebeca
A senhora Marinete, ajuda Rebeca a se levanta e leva pra dentro de sua casa, lá, senhora Marinete, a coloca em seu quarto na cama.
__ Espere garota, vou buscar água pra limpar essas feridas no seu tornozelo. - Senhora Marinete
Ao sair do quarto, Rebeca começa a olhar para todos os objetos e mobilhas, ao contrario do que muitos falavam que a casa dela seria escura e fedorenta, era totalmente ao contrario: vários vasos de flores, quarto bem ventilado, parecerão incrível como alguém com aquela harmonia física, possuía uma casa tão alegre.
Dona Marinete, volta ao quarto...
__ Pronto garota, vamos vê esses teus machucados. - Diz Senhora Marinete enquanto passava um pano molhado sobre os ferimentos no joelho.
__ Porque a senhora age desse jeito? – Rebeca
__ Como assim garota? - Senhora Marinete
__ Esse jeito, tão fria, a senhora não é assim, consigo percebe isso. - Rebeca
__ Deixa de ser ingênua garota, minha vida é uma completa escuridão. - Senhora Marinete
Rebeca percebe um porta retrato em uma escrivaninha, e era uma garota jovem , que nunca haverá visto pelo bairro, e curiosa pra saber de quem se tratava pergunta:
__ Quem é aquela senhora Marinete? – Rebeca
__Aquela é minha filha - Senhora Marinete
__ O que aconteceu com ela? Nunca a vi por aqui, ou ao menos vindo visitar a senhora- Rebeca
__ Ela morreu - Senhora Marinete
__ Como? –Rebeca
__ Sem mais perguntas garota. Qual o numero do telefone dos seus pais para eu ligar para eles vim a buscar? - Senhora Marinete
__ Sinto muito pela sua perda. – Rebeca
Rebeca deu o número do telefone de sua casa para a senhora Marinete, que ligou para seus pais e minutos depois eles foram a buscar.
Depois daquele dia, os outros dias foram normais  Rebeca nunca via dona Marinete sair para a rua, ou ao menos conversa com algum vizinho. Todos os dias de manhã ao voltar da escola, Rebeca passava pela porta de dona Marinete, que todos os dias naquele horário, estava como sempre regando as plantas da frente de sua casa.
Em um dia normal com esses, Rebeca passa pela porta da casa da Senhora Marinete, e ao contrario dos outros dias encontra dona Marinete caída no gramado em frente de sua casa e corre para ajudar, Rebeca pede ajuda a vizinhos, que ligam para a ambulância, e minutos depois a ambulância chega ao local e socorre dona Marinete.
Vendo que Rebeca se importava com dona Marinete, os pais de Rebeca, pagam todas as despesas do hospital. Segundo os médicos dona Marinete, tinha um grave problema de saúde que por não ter sido tratado antes seria irreversível e dando a ela mínimos dias de vida e sem poder fazer nada dão alta a ela e a mandam para casa.
Aparte daquele dia, Rebeca sempre passava na casa de dona Marinete para li fazer companhia e pra ver como ela estava. Em um desses dias estava muito chuvoso e com todos de sua casa fazendo seus afazeres Rebeca resolve fazer uma visita a dona Marinete, chegando lá como sempre dona Marinete, estava deitada em sua cama.
__Oi dona Marinete, como estar se sentido? – Rebeca
__ Bem, vendo o filme da minha vida e vivendo os últimos minutos. – Senhora Marinete
__ Dona Marinete, não diga isso, a senhora ainda vai viver muito tempo. -Rebeca
__ Não garota, minha história esta chegando ao fim. - Senhora Marinete fala olhando profundamente para Rebeca
__ Preciso da sua ajuda. – Senhora Marinete
__ O quê que a senhora quer que eu faça?- Rebeca
Dona Marinete olha pra Rebeca procurando confiança e retira de trás do seu travesseiro um livro bem velho e de capa amarronzada.
__Destrua esse diário?!- Senhora Marinete
__ Por que a senhora quer que eu destrua o diário? Ele parece ser tão interessante- Rebeca
__ Ele não é um diário qualquer, ele matou minha filha. - Senhora Marinete
__ Como assim?- Rebeca
__Isso aconteceu há muito tempo, eu era jovem e estava com minha filha e meu marido em uma praia, minha filha estava brincando na areia e achou esse diário, ela pediu pra ficar com o diário e eu sem muito ligar, deixei. Uma semana depois encontrei minha filha morta no quintal dentro de uma caixa d’água com o diário na mão. Os investigadores e peritos que aqui estiveram afirmaram que ela tinha se suicidado, para mim o diário a induziu aquilo - Senhora Marinete
__ Nosso, que triste. - Rebeca
__Nunca pode saber o que esta escrita nesse diário porque não sei ler, mas aparte do memento que minha filha encontrou esse diário, ela ficou totalmente diferente, todos os dia vinha correndo da escola para ler o diário, nem queria almoçar, e quando brigava com ela, ela me olhava de um jeito assustador, não parecia, mas minha linda e dócil filha. - Senhora Marinete
__ Tudo bem, eu faço o que a senhora esta pedindo, agora eu tenho que ir, porque se não minha mãe vai ficar preocupada. – Rebeca fala tirando o diário da mão de dona Marinete
__ Espere garota, por favor, por mais que sinta vontade de ler o diário, não o leia. - Senhora Marinete
__ Tudo bem, agora tenho que ir. - Rebeca
Rebeca volta pra casa e fica refletindo sobre tudo que dona Marinete haverá lhe falado. No dia seguinte, ao voltar da escola Rebeca é recebida por uma triste noticia, dona Marinete haverá morrido na noite passada. O dia foi de muita tristeza para Rebeca. Ao final da tarde ao voltar do funeral vai até seu quarto trocar de roupa e avista o diário que dona Marinete haverá lhe dado em cima da cama, algo que li intrigava , por ter certeza de ter deixado o diário dentro de seu guarda- roupa ,  mas sem dar muita importância, vai jantar com seus pais.
Horas depois vai dormi e sonha com as palavras que dona Marinete haverá li falado e no dia seguinte ao acorda resolve destruir o diário, então pega uma caixa de fósforos e Álcool e vai para o quintal de sua casa. Chegando lá ao tentar queima o diário senti não ter o controle das suas mãos, que a impedem de queimá-lo. Sem saber o que estava acontecendo e sentido o frio gelado, Rebeca corre para seu quarto. Ao chegar a seu quarto joga o diário no chão e deita em sua cama e se enrola em seu coberto , quando a porta de seu quarto se abre, o pavor toma conta de Rebeca que grita, era sua mãe.
__ O que foi querida? Vi a passar correndo pela cozinha e vim vê o que estava acontecendo. - a mãe de Rebeca fala.
Com pânico nos olhos Rebeca abraça a mãe e não fala nada. Sentido medo Rebeca dorme a noite no quarto dos pais. No dia seguinte ao chegar a casa, a mesma coisa do dia seguinte acontece, o diário está lá, posto em cima da cama de Rebeca, e ainda mais, aberto na primeira pagina. Rebeca, sem tentar ler as palavras que estavam escritas no diário, chega perto e tenta o fecha, mas ao chegar perto do diário, como se não tivesse controle do seu corpo seu pescoço se virá e seus olhos começam a ler as poucas palavras.
Estava escrito:
Oi Rebeca
Hoje seu dia não vai ser nada bom, a Aline uma das patricinhas da sua sala e seu grupo vão colocar chiclete em seu cabelo e  você vai ficar com muita raiva, todos da sua sala vão rir de você quando verem você com o chiclete no cabelo. Ma não fique triste linda, pois você me terá como seu aliado e saberá tudo que irá acontecer em sua vida antes que as coisas aconteçam, podendo assim interferirás... Alexandro
Tendo lido aquilo, Rebeca fica apavorada, quem poderia ser aquele Alexandro? Como ele sabia o nome dela? O que eram todas aquelas coisas que ele avia li contado. A janela do quarto se abre e por dentro do quarto se passa um frio estreme dor, o diário se fecha der repente, Rebeca, apavorada, sai correndo do quarto.
No corredor da casa, Rebeca esbarra em sua mãe.
__Querida o que aconteceu? – a mãe de rebeca pergunta, vendo o desespero da filha.
__ Mãe, o diário – Rebeca
__ Que diária querida? – mãe de Rebeca
__ Aquele diário que a dona Marinete me deu para que eu o destruísse, mas eu não consigo. Vem mãe ver o diário que eu mostro o que está escrito nele e a senhora vai entender. - Rebeca
Tentando entender do que se tratava a mãe de Rebeca vai até o quarto da filha, que quando chega lá percebe um pequeno livro em cima da cama da filha.
__ Olha mãe, é aquele diário – Rebeca
A mãe de Rebeca pega o diário e o abre e fica encantada com os lindos desenhos e histórias que haverá escrito no diário. Rebeca fica completamente confusa e chega perto do diário e não ver nada do que a mãe afirmava que estava lendo, mas sim aquelas palavras que outra hora ela própria haverá lido.
__ Mãe, a senhora não esta vendo o que está escrito ai? – Rebeca
__ Claro querida, são lindas histórias. - Mãe de Rebeca
Rebeca, fala pra mãe que não quer aquele diário e pede para mãe o queimar, mas a mãe encantada com as histórias e os desenhos encantadores do diário nega o pedido da filha e o coloca em uma estante no quarto da filha.
Rebeca fica surpreendida com que acontece duas horas depois: já tinha ido para a escola, e acontecerá exatamente aquilo que o diário a descreverá, a garota mais popular da sala haverá colocado chiclete em seu cabelo e toda a turma haverá rido dela.
Ao chegar em casa ela tenta convencer a mãe do que haverá acontecido e como da vez passada não acredita na filha.
Os dias se passam e a cada dia Rebeca fica ainda mais surpreendida, o diário a contava tudo que iria acontecer antes que acontecesse, mas aquilo não era bom, pois o diário a contava de uma forma, mas as coisas aconteciam diferentes e piores, coisas que nunca aviam acontecidos com ela estavam acontecendo, tentou contar a amigos o que estava acontecendo, mas os amigos em vez de ajuda lá se afastavam dela pensando que estava louca.
Rebeca não dormia direito, com medo do diário que vibrava a noite inteira em cima da estante, se contasse a seus pais eles não acreditariam, e seus amigos, nem falavam mais com ela, na escola os amigos da classe tinham tanto medo dela que alguns pais de alunos pediram que a escola a esposassem o que depois de alguns tempos, verdadeiramente haverá acontecido.
A família não agüentando mais a filha que só falava do diário e a falação de todo o bairro justificando que a garota estava louca, os pais de Rebeca consultaram profissionais na área de psiquiatria, como muitos não acharam resposta para o que estavam acontecendo, pois exames relatavam que a garota estava completamente normal, os pais decidiram interna lá em uma clinica psiquiatra.
Rebeca é internada na clinica e como se nada que os médicos fizessem, fizesse efeito, Rebeca fica internada na clinica por mais dois anos até sua morte que misteriosamente segundo médicos da clinica talvez o mais correto de que teria acontecido é que ela tenha se sufocado com o travesseiro em sua cama.
Anos depois de sua morte, um casal espirituoso entra em contato com os pais de Rebeca e que contam a eles que aquele diário de quem tanto Rebeca falava, era um diário de um garoto chamado Alexandro que segundo eles, viveu muitos séculos atrás.
 Alexandro era um jovem bruxo, que com seu poder de persuasão, adorava induzir as pessoas a se suicidarem, contando a elas como seria seus dias e as fazendo acreditar que todos a sua volta estavam contra ela. Alexandro foi caçado por parentes de pessoas que se suicidaram e vendo que não conseguiria se esconder por muito tempo e querendo que seu poder de persuasão continuasse a existir, Alexandro escreve em um diário, coisas enigmáticas e pois sobre o diário um certo tipo de magia, o diário seria indestrutível e aquela magia só atingiria adolescentes de sua mesma idade  . Tendo terminado de enfeitiçar o diário em uma velha cabana, aparecem caçadores atrás dele, então ele pega o diário, sai correndo até chegar em uma praia, chegando lá só encontra tempo de enterrar o diário até que caçadores o acertassem com tiros nas costas.
Segundo relatos o que provavelmente teria acontecido é que a filha da Senhora Marinete, teria achado o diário e tenha sido induzida a se matar e como a Senhora Marinete  não conseguiu destruir o diário pelo seu estado emocional em ter pensado que sua filha teria morrido por culpa daquele diário, e pensando que o livro poderia ser destruído, pede nos seus últimos instantes de vida para Rebeca o destruir, o que não foi possível pois o diário era indestrutível .
Sendo o livro indestrutível, os pais de Rebeca decidem enterra ló em uma floresta que ficava perto de sua casa, chegando lá o pai de Rebeca cava um buraco, não tão fundo e enterra o diário afim de que nunca fosse encontrado.
Dias depois... Dois jovens estavam passeando pela floresta
__Em fim primo chegou o dia de desenterrar a velha caixa de desejos que nós enterramos quando criança. – um dos jovens
__ Olha, que diário é esse enterrado perto da nossa caixa?- Outro jovem

                                                                              Autora: Slife

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