terça-feira, 11 de outubro de 2011

Românce : As decisões para um grande amor

Baseado em fatos reais em pleno acontecimento, seria esse apenas um final para essa história, ou será esse, por via do destino, o seu grande final?
                        
                                                            
Passamos por decisões importantes na vida, que para serem tomadas como certas precisam ser arriscadas.
__E ai Rodrigo, você pode tocar na igreja da rua de baixo na sexta-feira?É que eles estão sem gente para tocar lá e perguntaram se agente podia mandar alguém. – Disse Lucas, o coordenador de um grupo de jovens de uma igreja evangélica em sua reunião.
__Ok, tudo bem, eu vou sexta-feira, eu não tenho nada para fazer nesse dia e não estou a fim de ficar em casa. -Disse Rodrigo, um garoto alegre e brincalhão que fazia parte da banda de musica de sua igreja.
Era segunda feira e Rodrigo haverá sido convidado para tocar em uma igreja perto de sua casa.
Dias depois...
__Mãe, eu estou indo tocar na igreja da rua de baixo e não sei que horas o culto termina lá - Rodrigo
__Ta filho, vai com Deus- Diz Miriam, a mãe de Rodrigo
Minutos depois Rodrigo chega à igreja e é muito bem recebido por seu amigo, Junior.
__E ai cara, quanto tempo!O que você veio fazer por aqui?-Diz Junior
__Eu fui convidado para tocar hoje ai - Rodrigo
__Ah sei, me falaram que tinham convidado gente lá da A.P.P.J.(Apaixonados Por Jesus), para tocar aqui, está faltando gente- Junior
Junior conduz Rodrigo ao interior igreja , apresenta-o para alguns amigos e o ajuda a posicionar seu violão para o inicio do culto .
O culto tinha iniciado, quando Rodrigo avista ao fundo da igreja, uma garota pela qual o chamou muita atenção, Rodrigo não sabia o porquê ela chamava atenção daquele modo, porém ela le chamou a atenção a cerimônia inteira.
Já estava no encerramento do culto quando o pastor disse:
__Recebemos agora, nossa irmã Julia, que ira nos cantar uma canção.
Rodrigo fica perplexo, quando a tal garota, de longos cabelos soltos que li chamaram atenção a cerimônia toda levanta e se conduz para soar uma canção.
“Nossa, como ela canta bem! ’’, vem ao pensamento de Rodrigo quando uma musica suave e doce começa sair dos lábios daquela bela garota.
Ao termino da canção a jovem é aplaudida com muita alegria, porém não menos do que os olhos de Rodrigo.
Após ter arrumado o seu violão e ter ajudado a arrumar os equipamentos da igreja após o culto, Rodrigo percebe que já havia poucas pessoas na igreja entre elas, a tal garota, e Junior, que ajudava Rodrigo a arrumar os equipamentos de som, então Rodrigo pergunta a Junior quem era aquela garota.
__Ah, vem que eu te apresento a ela – Disse Junior puxando Rodrigo em direção a tal garota.
__Oi Julia, esse é meu amigo Rodrigo - Diz Junior enquanto Rodrigo ficava sem saber o que fazer.
__Prazer Rodrigo - Diz Julia
__O prazer é todo meu - Rodrigo
O celular de Julia toca...
__Esperem um pouco ai pessoal- Diz Julia
Minutos depois Julia volta...
__Pessoal tenho que ir embora, outro dia agente se fala Rodrigo-Julia
__Ok- Rodrigo
__Ei cara, você não pode deixar Julia em casa?Você mora perto da casa dela. –Junior
__Ah, não sabia que ela morava perto da minha casa!Vamos Julia?!-Rodrigo
__Vamos!-Julia
Os dois então saem um pouco sem assunto da igreja, mas pouco tempo depois pareciam que já se conheciam a uma eternidade.
__Pronto chegamos, a princesa foi deixada em seu castelo- Diz Rodrigo buscando um sorriso nos lábios de Julia
__Obrigado por ter me deixado aqui, meritíssimo senhor Rodrigo- Diz Julia sorrindo
__De nada, foi bom te conhecer - Rodrigo
__Foi muito bom mesmo, vê se você aparece lá na igreja qualquer dia desses. –Julia
__Com certeza, vou ir mais vezes lá. –Rodrigo
Os dois se dispersam e ali ainda Rodrigo não ver explicação para aquilo que havia diferente naquela garota.
Dias se passam, Rodrigo vai algumas vezes à igreja que Julia freqüentava e nessas tais vezes eles ficavam horas conversando. Quanto mais o tempo ia passando mais um ia se envolvendo com o outro.
Era uma quarta-feira Julia estava na escola, era horário vago e estava conversando com suas amigas.
__Amigas, estou a fim de conversa com vocês - Disse Julia
__Pode falar amiga, nós estamos aqui para ouvir-Diz Bruna, uma das melhores amigas de Julia, extrovertida e agitada.
__Eu conheci um garoto a algum tempo na igreja agente vem se conhecendo há algum tempo e eu estou meio enrolada com isso. -Julia
__Como assim amiga?O que está complicando?-Diz Sofia, uma garota inteligente e atrapalhada.
__Eu não sei, ele me trata de uma maneira diferente que eu não consigo explicar, quando eu estou com ele eu sinto umas coisas loucas, a sei lá!- Julia
__Hum... Estou sentindo o perfume do amor no ar... -Diz Bruna
__Para de brincadeira Bruna. -Julia
__Amiga, você está em uma situação complicada, seu primeiro envolvimento com alguém dessa forma eu entendo que sua cabeça deve estar confusa - Sofia
__Gente, o que eu faço agora?-Julia
__Amiga, a melhor coisa que você poder fazer agora no momento é pensar muito bem e esclarecer suas idéias. -Sofia
__É isso ai amiga, só você mesmo pode saber o que fazer. -Bruna
Dias se passaram e fazia algum tempo que Julia não via Rodrigo na igreja e ele não ligava nem mandava mensagens e ela não tinha coragem de ligar para ele.
No dia seguinte, um sábado de manhã estava marcado um encontrão de igrejas e Julia estava se preparando para ir, Julia sabia que provavelmente Rodrigo iria já que era um encontrão geral.
Ao chegar ao local Julia começa a procurar disfarçadamente por Rodrigo que não dava nem um sinal de ter ido.
Não tido achado Rodrigo Julia tenta achar um local para senta, mas as cadeiras estavam todas lotadas até ela encontrar...
__Oi, tem alguém sentado ai?-Julia
__Não, eu só coloquei minha bolsa por enquanto aqui, mas pode sentar-Diz Vitor um garoto sorridente e bonito
__Obrigado-Julia
Como o culto ainda não havia começado Vitor puxa assunto com Julia e eles conversam até o inicio do culto.
A noite, Julia estava em casa terminando suas atividades escolares, quando o seu celular toca, era Vitor.
__Oi Julia, só estou ligando para dizer que foi ótimo te conhecer. -Vitor
__Ah, foi ótimo pra mim também. -Julia
Naquele momento a conversa entre os dois só começava, pois dali em diante haverá minutos e mais minutos de conversa.
No dia seguinte ao chegar à igreja Julia se depara com Rodrigo, seu coração dispara e vai falar com ele.
__Caramba, estava sumido não?!- diz Julia sorrindo
__Estava meio ocupado esses dias por isso não estava dando para mim vim, fiquei com saudades de você. -Diz Rodrigo sorrindo
__Ah, ficou com saudades e não mandou nem um sinal de vida poxa, não ligou, não mandou nem uma mensagem, estou zangada com você- diz Julia fingindo uma cara de chateada
__Ah, então você sentiu saudades das minhas zueiras né ?-Diz Rodrigo
__Ah, e não era pra sentir?! -Diz Julia gargalhando disfarçadamente
__Jovens, vamos nos sentar que o culto já vai começar. -Diz Margarida, uma das coordenadoras da igreja.
O culto começa, Julia e Rodrigo ficam cruzando olhares o culto inteiro.Após o termino do culto, Julia estava conversando com suas amigas na porta da igreja, quando Rodrigo a chama.
__Oi, o que era que você estava me chamando?-Julia
__É que eu estava tendo umas idéias aqui. Você já vai para casa?-Rodrigo
__Espera ai, deixa eu só me despedir das minhas amigas - Julia
Ao sair da igreja Rodrigo fala que percebeu que Julia canta muito bem e ele sabe tocar violão, então andou pensando, se ela não queria cantar com ele.Sem muito se deixar notar o coração de Julia dispara e ela topar cantar com ele.
__Amanhã você pode passar na minha casa pra gente escolher a musica?-Pergunta Rodrigo animado
__Claro, passo lá antes de ir para igreja, tudo bem?-Julia
__OK.-Rodrigo
No dia seguinte antes de ir para igreja, Julia passa na casa de Rodrigo que estava tocando violão.
__Que musica linda, continua cantando!- Diz Julia ao ver Rodrigo cantando uma suave e bela canção romântica
Rodrigo, sem ter tido como negar, continua a canção, que parecia ter sido escrita para ele, pois dizia exatamente aquilo que seu coração desejava falar. Ao termino da canção olhares se cruzam e um sorriso encantador sairá de cada lábio.
__Nossa essa musica é muito linda. Que tal essa pra nós cantarmos?-Diz Julia
__Ótimo, eu ia pergunta mesmo se você não gostaria que fosse essa. -Diz Rodrigo
__Ah ,e já sei um dia ótimo para nós cantarmos, dia 22 de outubro. Que tal?-Rodrigo
__No dia do meu aniversario?!- Diz Julia sorrindo
__É... E que dias você pode ensaiar comigo?-Rodrigo
__Ok, tudo bem. Que tal nas terça e quintas dessas semanas?-Julia
__Ótimo- Diz Rodrigo
Os dois ficam conversando até à hora de ir para igreja, tudo já estava acertado sobre a musica .
Ao chegar a igreja com Rodrigo, Julia se surpreende quando dar de cara com Vitor, que abre  um belo sorriso quando a ver.
__Oi, vim especialmente pra te ver. Recebeu minhas mensagens?- Diz Vitor
__Sim. Que bom te ver. -Julia
__Senta ali comigo?-Vitor
__Claro. -Julia
Rodrigo, como sempre quando ia pra lá tocava, então se dirige para posiciona seu violão e os outros instrumentos de som, ele não gostava de confessar a si mesmo, mas estava com ciúmes de Julia com aquele garoto, pois normalmente eles costumavam trocar olhares durante o culto e agora só à via conversa com aquele garoto, desejou até ter raios de leiser só pra derrubar a cadeira que o tal Vitor estava sentado.
O culto tinha terminado e Julia estava sentada nas escadinhas de entrada na porta da igreja com Vitor, Rodrigo como de costume fazia, pergunta para Julia se ela já iria para casa, que todas as vezes fazia questão de o esperar para irem conversando, porém daquela vez ela falou que iria ficar conversando um pouco mais com Vitor e que ele iria a deixar em casa.
Rodrigo vai para casa, e em seu caminho, fica pensativo e toma a decisão de que tudo aquilo tinha que termina, o que sentia por Julia era forte e ele queria falar aquilo para, então tomou a decisão de que nada o impediria de falar o que estava sentindo para Julia, mesmo aquilo parecendo bobo, era profundo, e tantas vezes seu olhar falara, porém até aquele momento Julia ainda não haverá de tê-lo lido.
No dia seguinte, era uma terça-feira dia em que Rodrigo deveria ensaiar a musica com Julia seria o momento exato de falar tudo o que desejava.
Como marcado Julia vai pra casa de Rodrigo na hora marcada, eles ensaiam a musica, e Rodrigo não ver a hora de começar a falar tudo que estava entalado em sua garganta.
__Acho que já esta bom por hoje, esta ficando muito bom. -Diz Julia
__É... Julia, eu preciso te falar uma coisa. -Diz Rodrigo com um ar apreensivo
O celular de Julia toca...
__Preciso ir para igreja, a garota que ia cantar um ino está doente e eu vou ter que cantar no lugar dela, a noite você me  fala o que iria me fala, ok, tchau ?- Diz Julia pegando sua bolsa que estava posta sobre a mesa da sala
__Ok. -Diz Rodrigo se sentindo traído pelo azar
À noite Rodrigo vai para a igreja e tem a insatisfeita alegria de encontrar Vitor conversando com Julia.
Rodrigo tentou esconder aquilo que estava sentindo no momento e fez no culto aquilo que sempre fazia. Ao termino do culto estava saindo da igreja quando ver Julia vindo em sua direção.
__Oi, estava te esperando pra gente ir junto, desculpa eu ter saído tão apreçada da sua casa hoje, agora você pode me falar o que queria me dizer. -Diz Julia
‘‘Ufa agora eu vou poder dizer’’ pensa Rodrigo quando seu amigo Junior se aproxima.
__Eu estou com uns problemas ali nas caixas de som será que você pode me ajudar Rodrigo?-Diz Junior
Por mais que Rodrigo estivesse revoltado com as forças do destino, volta para ajudar Junior com as caixas de som. Quando já tinha resolvido o problema e iria para casa procurou Julia, mas ela já haverá de ter ido embora.
Dias passam, e como força do destino sempre havia algo que acontecia quando Rodrigo estava a ponto de contar tudo para Julia que o fazia já até rir do seu próprio azar.
Era uma quinta-feira e faltava um dia para o aniversario de Julia, Rodrigo haverá de ter saído àquela tarde para comprar um presente para Julia o que para ele significou uma verdadeira missão, pois parecerá que nada estava aos pés do que Julia merecia.
Chegado à noite Rodrigo se arrumando em frente ao espelho jura que daquele dia não passaria e que falaria tudo de uma vez por todas para Julia.
No culto daquela noite o assunto debatido pelo pastor foi exatamente o que Rodrigo precisar ouvir, sobre amor na vida, apesar de que Vitor estava sentado ao lado de Julia como sempre, dessa vez seus olhos voltaram a se cruzar.
Ao termino do culto, Rodrigo já haverá arrumado tudo e estava indo em direção a porta da igreja quando avista Julia sentada nas escadinhas da porta de entrada da igreja, sozinha, aquele era o momento certo, tudo estava dando certo, agora não havia Vitor, nem ninguém só haverá eles dois quando der repente Rodrigo olha Vitor se aproximar de Julia
Vitor puxa Julia, Rodrigo se esconde atrás da porta pra ver o que eles estavam conversando quando ouve:
___Eu gosto de você, mas do que como amigo você sabe disso. -Rodrigo ouve soar com a voz de Vitor ao fundo
__Eu também gosto de você. -Diz Julia
Sem querer ouvir mais nada Rodrigo sai e vai para casa.
No dia seguinte na escola, Julia conversa com um amigo de Rodrigo que a fala que ele iria viajar pra casa do seu pai naquele dia, Julia começa a pensar em tudo que estava acontecendo desde o começo e ela não haverá de ter percebido, aquele carinho que ela teimava em senti por Rodrigo agora podia ser percebido com a dor da perda uma bela semente de amor, após as aulas, na hora da saída, Julia encontra o amigo de Rodrigo.
__Você sabe que horas ele ia viajar?-Pergunta Julia ao amigo de Rodrigo, apreensiva
__Segundo o que nós conversamos ontem pelo MSN ele viaja daqui a 30 minutos as 13:00, e...-Disse o amigo de Rodrigo
__Obrigado. -Julia o interrompe e sai apressada
Apesar do engarrafamento naquele horário Julia consegue chegar à rodoviária, porém ao chegar só ver o ônibus em que Rodrigo pegará partindo sem ao menos ouvir o aquilo que seu coração palpitava para dizer.
Julia pega o ônibus para retorna para casa e em todo o seu caminho refleti sobre tudo o que tinham vivido e que só agora ela haverá percebido, lagrimas escorriam como uma pluma de dor.
Ao chegar em casa, Julia tão pouco ouve sua mãe sobre o telefonema que haverá recebido e se tranca no quarto.
No dia seguinte era o aniversario de Julia, só que para ela aquele dia nem representava mais felicidade, foi um dia cheio para ela, vários amigos a ligaram parabenizando-a e mandando  mensagens, porém nenhum deles aquele pelo qual ela queria mais receber uma ligação, ou mensagem, Rodrigo.
A noite, com pedido da sua mãe, Julia vai para igreja, e lá ainda é mais ainda parabenizada por seus amigos que a realizaram uma festa surpresa.
Canta pra gente Julia, aquela música que você estava ensaiando com o Rodrigo?-Diz um amigo
“Canta, canta,canta’’, amigos e familiares começam a pedir para Julia que decide cantar a musica.
Seus amigos começam a tocar no violão, aquela musica doce, Julia se alegrava em cantar aquela canção, porém agora não seria mais linda, sem a presença do Rodrigo.
Dos lábios de Julia começam a soar as belas palavras daquela doce canção de amor, que descrevia tudo que sentia, nota após nota seu coração palpitava em saudade de um alguém especial, que haverá passado por sua vida, quando, haverá chegado a tal parte da musica onde Julia sentia mais ainda a falta de Rodrigo, pois ali seria a parte que ele cantaria com ela, uma parada na música, Julia se preparava para retorna a canção quando uma voz doce e conhecida começa a soar de traz dela, ela sem acreditar em o que seus ouvidos a diziam vira e tem uma tremenda surpresa quando da de cara com Rodrigo.
__Você?!-Diz Julia não acreditando em seus olhos
__Achou que eu perderia seu aniversario?-Diz Rodrigo abrindo um belo sorriso no rosto
Julia o abraça e ele continua a cantar , aquilo que parecia impossível estava acontecendo, era inacreditável para Julia. Agora, com o amor refletido nos olhos, Julia continuava a cantar com Rodrigo, aquela canção que tão pouco precisava ser ensaiado, pois o coração já a sabia de co.
Quando Julia e Rodrigo terminaram de cantar, Rodrigo puxa Julia que o acompanha até a porta da igreja.
__Pensei que você tinha viajado!-Disse Julia
__Viajei, mas só fui resolver uns problemas com meu pai. Não achou que perderia seu aniversario né ? –Rodrigo
__Preciso te dizer uma coisa. -Julia
__Também preciso te dizer uma coisa. -Rodrigo
__Eu te amo - Dizem os dois ao mesmo tempo.
As pessoas que estavam na igreja aviam ouvido o que eles aviam falado, e amigos e familiares começaram a dizer todos juntos: beija, beija,beija...
Rodrigo e Julia se beijaram. E aparte daquele momento não havia mais decisões a serem tomadas, pois todas as decisões já haviam sido tomadas e todas talvez não exatamente certas, mas essenciais e o amor de Rodrigo e Julia floresceu na imensidão de um jardim sem fim.

                                                       Autora: Slife


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Românce: Um sacrifício para o amor

                                                   
As mais belas coisas da vida acontecem por acaso e muitas delas para serem ditas como belas precisam provar que realmente existem.
__ Mãe, a senhora ainda vai precisar de ajuda ai na cozinha ou eu já posso ir mexer no PC? – disse Cristina, uma bela jovem secretária que morava com sua mãe e que adorava passar horas navegando na internet.
__Pode sim filha, se eu precisar de qualquer coisa, chamo você. – disse a mãe de Cristina, dona Viviam, uma senhora que haverá sido abandonada pelo marido e desde então lutava para cuidar de sua única filha, Cristina.
__Poxa, não tem ninguém online para conversa no MSN, vou entra num chat bate papo para ver se encontro uma galera legal para conversa. -Cristina
Cristina entra em vários chats naquele dia e conhece muitas pessoas novas.
No outro dia como de costume Cristina sempre acessava a internet à noite depois de um dia cansativo de trabalho para se distrair e conversa com seus amigos e agora, com seus novos amigos.
Nem acabará de entrar no MSN direito e varias pessoas puxam assunto com ela, entre eles, Vitor, um homem do qual havia conhecido na noite passada em um dos chats. Cristina sentiu um enorme carinho por Vitor que segundo ele, dizia ser um homem que adorava viver a vida intensamente e que adorava está sempre conectado ao mundo virtual assim como ela.
Dias se passam e dia após dia, Cristina e Vitor sempre conversavam, Cristina se encantava com jeito que Vitor via o mundo e Vitor admirava o jeito de ser e o jeito de falar de Cristina.
Cristina, além de trabalha como secretaria, fazia faculdade de artes visuais em uma das mais famosas faculdades de sua cidade, Cristina era muito esforçada e admirada por seu professor, principalmente pelo modo diferente dos outros alunos de ver as pinturas de grandes artistas.
__ Cristina, será que você poderia espera na sala depois do horário? – disse Mario, o professor de Cristina.
__Claro, professor. – Cristina
Ao fim da aula...
__Cristina, eu e um grupo de amigos estamos realizando um projeto no Rio de Janeiro e como observei que você se destacava na classe pelo seu talento pela maneira diferente que você observa quadro de artistas famosos, comentei de você para eles e eles proporão que eu a convidasse para participar desse projeto no Rio de Janeiro. E ai, você aceita? – disse Mario ansioso pela resposta.
__Eu não sei professor ,tenho meu emprego aqui e minha mãe que eu não posso abandonar. – Cristina
__Você não precisa se preocupar com a questão do emprego, porque enquanto você estiver no projeto, nós estaremos pagando todos os seus custos e depois que o projeto encerrar, você vai sair provavelmente empregada e com um bom salário, e no caso da sua mãe, ela pode vir conosco. – Mario
Após ter ouvido o convite que Mario a fizeste, Cristina pede um tempo para pensar e decidir se ia ou mão.
Ao chegar em casa naquele dia, Cristina conversa bastante com sua mãe e ouve atentamente os conselhos que ela vós dava para decidir o que fazer.
Posteriormente ao acessar a internet, como sempre, conversa com Vitor e lembra surpreendentemente que segundo ele, ele morava no Rio de Janeiro, justamente onde seria realizado o projeto, aparte daquele momento, Cristina não teve mais duvidas de que queria ir para o Rio de Janeiro, além do projeto que seria muito bom para o seu futuro, agora ela poderia conhecer Vitor, aquele pelo qual ela admirava tanto.
No dia seguinte na faculdade ela acertou tudo com seu professor que a informou que viajariam daqui a uma semana.
Cristina passou a semana acertando os últimos detalhes para a viajem e além do, mas estava muito nervosa com tudo que estava e ia acontecer.
Enfim, o dia da viajem, Cristina estava muito nervosa porque nunca havia viajado de avião e como a sua cidade Piauí que ficava no maranhão era muito longe do Rio de Janeiro para irem de ônibus ela teve que engoli seus medos e viajar de avião.
Ao longo da viagem além de pensar como seria seu trabalho no projeto, Cristina imaginava como poderia ser Vitor realmente pós até aquele momento ela apenas havia visto duas fotos no perfil do MSN dele e principalmente se ele ia gostar dela. Horas depois, Cristina, o professor e sua mãe chegam a famosa cidade maravilhosa, Rio de janeiro, ao longo do caminho até o hotel aonde todos iam se hospedar, Cristina se encantava com as belezas da cidade.
Dias se passam o projeto pelo qual havia feito Cristina viajar para o Rio de janeiro já havia começado e estava em ótima fase, Cristina já havia encontrado profissionais do ramo a fim de contrata la  quando o projeto estivesse no fim, e agora só faltava um coisa acontecer, já fazia mais de duas semanas que haviam chegado no Rio de Janeiro e ela ainda não havia tido tempo de se encontrar com Vitor até que um dia ela tomou uma decisão:
__Mãe, a senhora se importaria de ficar um pouco sozinha é que eu gostaria de ficar um pouco no PC?-Cristina
__Não filha, pode ir. -Dona Viviam
Naquele exato momento Cristina sabia exatamente o que fazer, sabia que aquilo poderia ser perigoso, pois pouco sabia sobre Vitor, mas não ia perde aquela oportunidade, então ao acessar a internet entra no MSN e como sempre naquele horário, Vitor estava lá, online, então ela acertou tudo com Vitor, aonde iriam se encontrar e a que horas.
Passados dois dias, chegou o momento pelo qual Cristina tanto esperava, enfim o seu encontro com Vitor, Cristina passará o dia se preparando para o grande encontro, horas no salão de beleza, uma passadinha rápida no shopping, Cristina se preocupava muito em causar uma boa impressão, o que saindo um pouco da história toda mulher deseja.
Chegado o momento do encontro, as 16:00 horas, Cristina não sabia muito bem o que falar nem o que fazer, só queria que aquilo acontecesse.
Chegado ao local onde marcaram uma praça bem movimentada, lá estava, um homem alto, de calça jeans, camisa azul e casaco preto, como ele havia dito que ia vestido, ‘’caramba, que homem é aquele’’, pensou Cristina, ele era ainda mais atraente do que ela imaginará.
Ao sair do táxi, à medida que ela se aproximava dele seu coração palpitava e o seu pensamento era ‘’ será que ele vai gostar de mim?’’.
__Oi, você é o Vitor?-Cristina
__Sou, e você é a Cristina?-Vitor
Os dois pararam e se olharam por alguns instantes, Cristina com aquele olhar apreensivo e Vitor com aquele olhar sorridente.
__E ai , onde vamos ?-Cristina
__Ah, claro, você alguma vez já veio ao Rio de janeiro?-Vitor
__Não, é a minha primeira vez.-Cristina
__Então você precisa conhecer a cidade, e não a melhor forma de conhece lá do que lá do auto.-Vitor
__Como assim?.-Cristina
__Espere e você verá.-Vitor
Vitor lega Cristina, aos famosos teleféricos para li mostra as grandes paisagens da cidade.
__Caramba, que lindo.-Cristina
__É, é lindo mesmo, principalmente com você aqui.-Vitor
__A Vitor, deixa de brincadeira, poxa mais faz um frio.-Cristina
__Sem problemas, meu braço está afim de esquenta um ombrinho.-Vitor
Os dois dão rizadas ,Cristina pela brincadeira de Vitor e Vitor pelo jeito sem desenvoltura de Cristina.
Enquanto isso acontecia, ocorria algo estranho em outro teleférico que nem um dos dois sabia que estava acontecendo...
__Quem será aquela garota que está com ele?-dizia um homem a si mesmo fotografando-os escondido .
O passeio entre Cristina e Vitor foi tão bom que Cristina nem percebeu as horas passar e quando percebeu já era bem tarde.
__Poxa, já está bem tarde, tenho que voltar para o hotel. –Cristina
__Opa, é mesmo. –Vitor
__Eu estou de carro, se não se importa eu gostaria de levar você ao seu hotel. –Vitor
__Acho melhor não. -Cristina
__Entendo. -Vitor
Já que Cristina por desconfiança não aceitou que Vitor a levasse ao hotel, Vitor a acompanhou para pegar um táxi.
__Foi muito bom te conhecer e espero que agente possa se encontrar novas vezes. -Cristina
__Pode deixar que eu ainda vou te encher o muito o saco.-Vitor
Os dois dão risadas, um táxi então para.
__tchau - Cristina
__Tchau e uma boa noite- Vitor
__Uma boa noite pra você também – Cristina
Os dois se dispersam e no táxi Cristina põe um belo sorriso no rosto e reflete de como aquele encontro foi maravilhoso.
Dias se passam a cada dia Cristina se encanta mais e mais com Vitor, além deles conversarem pelo MSN novos encontros surgiram e Vitor sempre com aquele jeito galanteador, porém Cristina sempre levava na brincadeira, ‘’como um cara daquele porte poderia se interessar por ela?’’. Entretanto, o que os dois não sabiam é que ao longo de todos os encontros deles sempre havia alguém na espreita fotografando.
Em um desses passeios Vitor percebe algo estranho, agora não era nem um fotografo, fotografando, mas sim,um carro grande, preto, com vidros escuros os seguindo, Vitor então apressa os passos com Cristina sem dizer nada e entra em uma loja de roupas.
__Vitor, o que está acontecendo?-Cristina
__Calma, vai ficar tudo bem. -Vitor
Vitor então pego o celular que estava em seu bolso.
__Senhor, eles estão me seguindo, mande reforços. -Dizia Vitor ao telefone encanto Cristina ficava cada vez mais nervosa.
Vitor então desliga o telefone e segura rapidamente à mão de Cristina e a puxa e os dois correm até o carro dele, quando ele olha para trás o carro preto vem em sua direção ele entra rapidamente no carro com Cristina e sem muito pensar sai em disparada com o carro preto se adiantando para segui lo, Vitor então se depara com uma perseguição.
__Vitor, o que é isto?Quem são eles?Por que eles estão nos perseguindo?-Cristina
__Eles são comandados pelo Clovis. -Vitor
__Quem é Clovis?-Cristina
__Clovis é um dos maiores chefões do trafico de drogas internacional. -Vitor
__E o que a gente tem a ver com isso?-Cristina
__Eu sou um agente do governo e já ajudei a capturar a metade da quadrilha dele. –Vitor
__Ah me Deus!Você é o que?!-Cristina
__Eu sou um agente do governo. - Vitor
__Que droga!Por que você não me falou isso antes?-Cristina
__Não achei necessário você saber. -Vitor
__Vitor?!-Cristina
Chegado a um ponto onde não havia casas e nem pessoas por perto Vitor ouve tiros, olha para trás quando percebe que vinha do carro preto. Então Vitor saca uma pistola que tão pouco Cristina sabia que ele tinha na cintura.
__O que é isto?-Cristina
__Se abaixe!-Vitor
Tiros são disparados, e como Vitor percebe que não daria para ele atirar e dirigir ao mesmo tempo, troca rapidamente de lugar com Cristina que no momento estava desesperada.
__Acelera, e não para! -Vitor
__Ah meu Deus!-Cristina
Tiros e mais tiros são disparados.
__Ai... -Grita Vitor
__O que foi? – Cristina
Um dos tiros havia atingido Vitor no braço.
__Caramba, eles te atingiram. -Cristina
__Calma, eu estou bem-Vitor
__Você está sangrando-diz Cristina, tentando contrariar Vitor.
Tiros e mais tiros são disparados pelo carro preto até que Vitor e Cristina ouvem um barulho.
__Droga, um dos tiros atingiu um dos pneus. -Vitor
__O que nós vamos fazer agora?-Cristina
__Continua dirigindo e não para. -Vitor
Cristina então se depara com um caminhão em uma curva fechada.
__Nós não vamos consegui. -Cristina
__Droga!Se segura. -Vitor
Os dois caem num barranco da curva, o carro preto então para em cima do barranco e saem de dentro dele quatro homens.
__Pronto, serviço feito- diz um dos homens afirmando que eles não poderiam ter sobrevivido.
De repente um dos homens olha uma movimentação estranha perto do carro, era Vitor e Cristina correndo entre as arvores, os homens então dessem morro abaixo e correm atrás deles, Vitor estava correndo com muita dificuldade, pois estava sangrando muito.
Chegado um campo sem arvores Vitor avista um helicóptero do governo se aproximando, o helicóptero então joga uma corda para eles serem puxados.
__Vai logo, rápido. -Diz Vitor a Cristina
Cristina rapidamente se engancha na corda e é puxada por agentes do governo, depois a corda é jogada novamente para Vitor que baleado no braço não consegue se segurar.
__Vamos Vitor - Dizia Cristina do helicóptero em desespero tentando incentivado.
De repente os quatro homens do carro preto aparecem no meio da mata e começam a atirar em direção a Vitor que já exausto e sem forças se rende aos tiros e cai.
__Vitor!-Grita Cristina em desespero
Agentes do governo tentam do helicóptero ajudar e trocam tiros com os quatro homens que acabam baleados e caídos no chão.
Cristina avista carros do governo na beira da estrada e o helicóptero então parte e lá de cima Cristina observa o antes forte e mais atraente homem que ela já havia visto, agora, caído frágil como uma lagrima que escorria de seus olhos.
Os agentes do governo levaram Cristina para o hospital pelo seu estado de choque, lá conseguiram acalma lá e a deixaram repousando em um quarto quando um homem pelo qual parecia se um agente do governo entra no quarto.
__Senhorita Cristina, eu sei que pode ser duro para a senhora mais eu vim como agente do governo li informa que o Vitor não conseguiu resiste. -Disse o agente do governo procurando palavras.
Cristina sem pouco acreditar que aquilo estava acontecendo luta contra as lagrimas que teimam em cair sobre o seu rosto.
No dia seguinte ao fim da tarde por, mas que seus amigos e sua mãe a pedisse para não ir ao funeral de Vitor, pois poderia ser um choque ainda maior para ela, Cristina decide ir ao menos dizer o último adeus a Vitor.
Ao fim do enterro as pessoas que tinham ido se despedi de Vitor já estavam indo embora.
__Filha, vamos?-Disse a mãe de Cristina, dona Viviam, tentando consolar a filha.
__Pode me esperar no carro, mamãe,quero ficar um momento sozinha aqui?. -Cristina
__Claro filha, o tempo que desejar. -Dona Viviam
A mãe de Cristina então se afasta em direção ao carro e deixa a filha se despedir.
__Vitor, queria ter tido tempo para te falar tantas coisas, você não foi apenas um homem que marcou minha vida, mas foi o homem que me ensinou que a vida é igual a um quadro de pintura, cada pessoa ver de um modo diferente, mas basta apenas você ver dá sua maneira o que verdadeiramente li faz sentido para compreende ló. Pouco tempo passamos juntos, porém nesse pouco tempo que passamos foram os momentos que eu mais me senti viva em toda a minha vida, essa história poderia ter terminado de varias maneiras, mas nem uma delas me importaria se você não fosse o personagem principal. Só queria ter tido tempo para te dizer três palavras que para muitos, pouco sentido tem, porém pra mim significa muito... Eu te amo, e você sempre estará em meus pensamentos, esse amor durou pouco nessa história, mas em meu coração ele será eterno. – Disse Cristina
Ao termino dessas palavras, Cristina ouve um estalo entre as arvores ao fundo do cemitério atrás dela e olha para ver o que era, mas não encontra nada, porém ao olhar para o chão encontra um papel pequeno que dizia, ‘’eu’’, ela dá dois passos adiante, abaixa-se e encontra outro pedaço de papel, que dizia,” também”, então ela dá mais dois passos adiante se abaixa novamente e encontra outro pedaço de papel onde dizia, ‘’ te amo’’.
Cristina não acreditava no que seus olhos a diziam,’’ como poderia aquilo?’’. O que Cristina não sabia era que ao longo daquelas arvores ao fundo do cemitério em alguma delas. Estava Vitor observando tudo que acontecia.
__Cristina, receio pela sua segurança então prefiro sacrificar minha felicidade ao seu lado para que você seja feliz. Comigo ou sem mim o nosso amor um dia existiu- sussurrou Vitor enquanto via de longe sua amada pela qual um dia viveu um grande amor.
Autora : Slife


                          
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Terror : O diário


       Rebeca era uma garota curiosa que adorava descobrir coisas novas e saber o porquê delas, ela mancava por um acidente de carro que haverá sofrido e por isso muitos colegas do bairro onde vivia sombavam dela, certo dia a mãe dela, dona Raimunda, uma senhora simpática e tranqüila, pede à filha que vá ao mercadinho do bairro comprar mantimentos. Ao voltar para casa ver garotos correndo muito eufóricos pela rua e pergunta para Vinícius um garoto de sete anos o que estava acontecendo.
__ O que foi garoto? – Rebeca
__ Eu e meus amigos estávamos empinando pipa, quando uma das pipas caiu no quintal de dona Marinete, fomos tentar pegar, mais ela ouviu e nós saímos correndo. – Vinicius
Sem dá mais explicações Vinicius e os seus amigos voltam a correr quando a velha senhora, que todos do bairro temiam por surgir alguns boatos misteriosos sobre ela, aparece na porta de sua casa. Como Rebeca nunca acreditou em tais histórias, resolve tentar recuperar a pipa do garoto que quando dava explicação a ele aparecerá com os olhos cheios de lagrimas e vai até a casa da senhora. Ao chegar lá, ela ainda estava na porta de sua casa.
__Senhora, será que eu poderia pegar a pipa dos garotos que caiu em sua casa? – Rebeca
__ Esses garotos vivem me atentando, mas venha garota te darei a pipa, porem fale pros seus amigos que na próxima vez eu não devolverei. - Senhora Marinete
Rebeca, sem mostra nem um medo acompanha a senhora até uma arvore de laranjas. Chegando lá, Rebeca ver a pipa em cima da arvore.
__ Senhora, será que eu posso subir para pegar. - Rebeca
__ Pode, mas tome cuidado, eu não vou me responsabilizar por nada. - Senhora Marinete
Rebeca sobe na arvore, para tentar pegar a pipa, quando estava quase alcançando escorrega em um galho da arvore e cai.
__ Garota, tudo bem? Eu falei pra você tomar cuidado. - Senhora Marinete
__ AI... Meu tornozelo está doendo. - Rebeca
A senhora Marinete, ajuda Rebeca a se levanta e leva pra dentro de sua casa, lá, senhora Marinete, a coloca em seu quarto na cama.
__ Espere garota, vou buscar água pra limpar essas feridas no seu tornozelo. - Senhora Marinete
Ao sair do quarto, Rebeca começa a olhar para todos os objetos e mobilhas, ao contrario do que muitos falavam que a casa dela seria escura e fedorenta, era totalmente ao contrario: vários vasos de flores, quarto bem ventilado, parecerão incrível como alguém com aquela harmonia física, possuía uma casa tão alegre.
Dona Marinete, volta ao quarto...
__ Pronto garota, vamos vê esses teus machucados. - Diz Senhora Marinete enquanto passava um pano molhado sobre os ferimentos no joelho.
__ Porque a senhora age desse jeito? – Rebeca
__ Como assim garota? - Senhora Marinete
__ Esse jeito, tão fria, a senhora não é assim, consigo percebe isso. - Rebeca
__ Deixa de ser ingênua garota, minha vida é uma completa escuridão. - Senhora Marinete
Rebeca percebe um porta retrato em uma escrivaninha, e era uma garota jovem , que nunca haverá visto pelo bairro, e curiosa pra saber de quem se tratava pergunta:
__ Quem é aquela senhora Marinete? – Rebeca
__Aquela é minha filha - Senhora Marinete
__ O que aconteceu com ela? Nunca a vi por aqui, ou ao menos vindo visitar a senhora- Rebeca
__ Ela morreu - Senhora Marinete
__ Como? –Rebeca
__ Sem mais perguntas garota. Qual o numero do telefone dos seus pais para eu ligar para eles vim a buscar? - Senhora Marinete
__ Sinto muito pela sua perda. – Rebeca
Rebeca deu o número do telefone de sua casa para a senhora Marinete, que ligou para seus pais e minutos depois eles foram a buscar.
Depois daquele dia, os outros dias foram normais  Rebeca nunca via dona Marinete sair para a rua, ou ao menos conversa com algum vizinho. Todos os dias de manhã ao voltar da escola, Rebeca passava pela porta de dona Marinete, que todos os dias naquele horário, estava como sempre regando as plantas da frente de sua casa.
Em um dia normal com esses, Rebeca passa pela porta da casa da Senhora Marinete, e ao contrario dos outros dias encontra dona Marinete caída no gramado em frente de sua casa e corre para ajudar, Rebeca pede ajuda a vizinhos, que ligam para a ambulância, e minutos depois a ambulância chega ao local e socorre dona Marinete.
Vendo que Rebeca se importava com dona Marinete, os pais de Rebeca, pagam todas as despesas do hospital. Segundo os médicos dona Marinete, tinha um grave problema de saúde que por não ter sido tratado antes seria irreversível e dando a ela mínimos dias de vida e sem poder fazer nada dão alta a ela e a mandam para casa.
Aparte daquele dia, Rebeca sempre passava na casa de dona Marinete para li fazer companhia e pra ver como ela estava. Em um desses dias estava muito chuvoso e com todos de sua casa fazendo seus afazeres Rebeca resolve fazer uma visita a dona Marinete, chegando lá como sempre dona Marinete, estava deitada em sua cama.
__Oi dona Marinete, como estar se sentido? – Rebeca
__ Bem, vendo o filme da minha vida e vivendo os últimos minutos. – Senhora Marinete
__ Dona Marinete, não diga isso, a senhora ainda vai viver muito tempo. -Rebeca
__ Não garota, minha história esta chegando ao fim. - Senhora Marinete fala olhando profundamente para Rebeca
__ Preciso da sua ajuda. – Senhora Marinete
__ O quê que a senhora quer que eu faça?- Rebeca
Dona Marinete olha pra Rebeca procurando confiança e retira de trás do seu travesseiro um livro bem velho e de capa amarronzada.
__Destrua esse diário?!- Senhora Marinete
__ Por que a senhora quer que eu destrua o diário? Ele parece ser tão interessante- Rebeca
__ Ele não é um diário qualquer, ele matou minha filha. - Senhora Marinete
__ Como assim?- Rebeca
__Isso aconteceu há muito tempo, eu era jovem e estava com minha filha e meu marido em uma praia, minha filha estava brincando na areia e achou esse diário, ela pediu pra ficar com o diário e eu sem muito ligar, deixei. Uma semana depois encontrei minha filha morta no quintal dentro de uma caixa d’água com o diário na mão. Os investigadores e peritos que aqui estiveram afirmaram que ela tinha se suicidado, para mim o diário a induziu aquilo - Senhora Marinete
__ Nosso, que triste. - Rebeca
__Nunca pode saber o que esta escrita nesse diário porque não sei ler, mas aparte do memento que minha filha encontrou esse diário, ela ficou totalmente diferente, todos os dia vinha correndo da escola para ler o diário, nem queria almoçar, e quando brigava com ela, ela me olhava de um jeito assustador, não parecia, mas minha linda e dócil filha. - Senhora Marinete
__ Tudo bem, eu faço o que a senhora esta pedindo, agora eu tenho que ir, porque se não minha mãe vai ficar preocupada. – Rebeca fala tirando o diário da mão de dona Marinete
__ Espere garota, por favor, por mais que sinta vontade de ler o diário, não o leia. - Senhora Marinete
__ Tudo bem, agora tenho que ir. - Rebeca
Rebeca volta pra casa e fica refletindo sobre tudo que dona Marinete haverá lhe falado. No dia seguinte, ao voltar da escola Rebeca é recebida por uma triste noticia, dona Marinete haverá morrido na noite passada. O dia foi de muita tristeza para Rebeca. Ao final da tarde ao voltar do funeral vai até seu quarto trocar de roupa e avista o diário que dona Marinete haverá lhe dado em cima da cama, algo que li intrigava , por ter certeza de ter deixado o diário dentro de seu guarda- roupa ,  mas sem dar muita importância, vai jantar com seus pais.
Horas depois vai dormi e sonha com as palavras que dona Marinete haverá li falado e no dia seguinte ao acorda resolve destruir o diário, então pega uma caixa de fósforos e Álcool e vai para o quintal de sua casa. Chegando lá ao tentar queima o diário senti não ter o controle das suas mãos, que a impedem de queimá-lo. Sem saber o que estava acontecendo e sentido o frio gelado, Rebeca corre para seu quarto. Ao chegar a seu quarto joga o diário no chão e deita em sua cama e se enrola em seu coberto , quando a porta de seu quarto se abre, o pavor toma conta de Rebeca que grita, era sua mãe.
__ O que foi querida? Vi a passar correndo pela cozinha e vim vê o que estava acontecendo. - a mãe de Rebeca fala.
Com pânico nos olhos Rebeca abraça a mãe e não fala nada. Sentido medo Rebeca dorme a noite no quarto dos pais. No dia seguinte ao chegar a casa, a mesma coisa do dia seguinte acontece, o diário está lá, posto em cima da cama de Rebeca, e ainda mais, aberto na primeira pagina. Rebeca, sem tentar ler as palavras que estavam escritas no diário, chega perto e tenta o fecha, mas ao chegar perto do diário, como se não tivesse controle do seu corpo seu pescoço se virá e seus olhos começam a ler as poucas palavras.
Estava escrito:
Oi Rebeca
Hoje seu dia não vai ser nada bom, a Aline uma das patricinhas da sua sala e seu grupo vão colocar chiclete em seu cabelo e  você vai ficar com muita raiva, todos da sua sala vão rir de você quando verem você com o chiclete no cabelo. Ma não fique triste linda, pois você me terá como seu aliado e saberá tudo que irá acontecer em sua vida antes que as coisas aconteçam, podendo assim interferirás... Alexandro
Tendo lido aquilo, Rebeca fica apavorada, quem poderia ser aquele Alexandro? Como ele sabia o nome dela? O que eram todas aquelas coisas que ele avia li contado. A janela do quarto se abre e por dentro do quarto se passa um frio estreme dor, o diário se fecha der repente, Rebeca, apavorada, sai correndo do quarto.
No corredor da casa, Rebeca esbarra em sua mãe.
__Querida o que aconteceu? – a mãe de rebeca pergunta, vendo o desespero da filha.
__ Mãe, o diário – Rebeca
__ Que diária querida? – mãe de Rebeca
__ Aquele diário que a dona Marinete me deu para que eu o destruísse, mas eu não consigo. Vem mãe ver o diário que eu mostro o que está escrito nele e a senhora vai entender. - Rebeca
Tentando entender do que se tratava a mãe de Rebeca vai até o quarto da filha, que quando chega lá percebe um pequeno livro em cima da cama da filha.
__ Olha mãe, é aquele diário – Rebeca
A mãe de Rebeca pega o diário e o abre e fica encantada com os lindos desenhos e histórias que haverá escrito no diário. Rebeca fica completamente confusa e chega perto do diário e não ver nada do que a mãe afirmava que estava lendo, mas sim aquelas palavras que outra hora ela própria haverá lido.
__ Mãe, a senhora não esta vendo o que está escrito ai? – Rebeca
__ Claro querida, são lindas histórias. - Mãe de Rebeca
Rebeca, fala pra mãe que não quer aquele diário e pede para mãe o queimar, mas a mãe encantada com as histórias e os desenhos encantadores do diário nega o pedido da filha e o coloca em uma estante no quarto da filha.
Rebeca fica surpreendida com que acontece duas horas depois: já tinha ido para a escola, e acontecerá exatamente aquilo que o diário a descreverá, a garota mais popular da sala haverá colocado chiclete em seu cabelo e toda a turma haverá rido dela.
Ao chegar em casa ela tenta convencer a mãe do que haverá acontecido e como da vez passada não acredita na filha.
Os dias se passam e a cada dia Rebeca fica ainda mais surpreendida, o diário a contava tudo que iria acontecer antes que acontecesse, mas aquilo não era bom, pois o diário a contava de uma forma, mas as coisas aconteciam diferentes e piores, coisas que nunca aviam acontecidos com ela estavam acontecendo, tentou contar a amigos o que estava acontecendo, mas os amigos em vez de ajuda lá se afastavam dela pensando que estava louca.
Rebeca não dormia direito, com medo do diário que vibrava a noite inteira em cima da estante, se contasse a seus pais eles não acreditariam, e seus amigos, nem falavam mais com ela, na escola os amigos da classe tinham tanto medo dela que alguns pais de alunos pediram que a escola a esposassem o que depois de alguns tempos, verdadeiramente haverá acontecido.
A família não agüentando mais a filha que só falava do diário e a falação de todo o bairro justificando que a garota estava louca, os pais de Rebeca consultaram profissionais na área de psiquiatria, como muitos não acharam resposta para o que estavam acontecendo, pois exames relatavam que a garota estava completamente normal, os pais decidiram interna lá em uma clinica psiquiatra.
Rebeca é internada na clinica e como se nada que os médicos fizessem, fizesse efeito, Rebeca fica internada na clinica por mais dois anos até sua morte que misteriosamente segundo médicos da clinica talvez o mais correto de que teria acontecido é que ela tenha se sufocado com o travesseiro em sua cama.
Anos depois de sua morte, um casal espirituoso entra em contato com os pais de Rebeca e que contam a eles que aquele diário de quem tanto Rebeca falava, era um diário de um garoto chamado Alexandro que segundo eles, viveu muitos séculos atrás.
 Alexandro era um jovem bruxo, que com seu poder de persuasão, adorava induzir as pessoas a se suicidarem, contando a elas como seria seus dias e as fazendo acreditar que todos a sua volta estavam contra ela. Alexandro foi caçado por parentes de pessoas que se suicidaram e vendo que não conseguiria se esconder por muito tempo e querendo que seu poder de persuasão continuasse a existir, Alexandro escreve em um diário, coisas enigmáticas e pois sobre o diário um certo tipo de magia, o diário seria indestrutível e aquela magia só atingiria adolescentes de sua mesma idade  . Tendo terminado de enfeitiçar o diário em uma velha cabana, aparecem caçadores atrás dele, então ele pega o diário, sai correndo até chegar em uma praia, chegando lá só encontra tempo de enterrar o diário até que caçadores o acertassem com tiros nas costas.
Segundo relatos o que provavelmente teria acontecido é que a filha da Senhora Marinete, teria achado o diário e tenha sido induzida a se matar e como a Senhora Marinete  não conseguiu destruir o diário pelo seu estado emocional em ter pensado que sua filha teria morrido por culpa daquele diário, e pensando que o livro poderia ser destruído, pede nos seus últimos instantes de vida para Rebeca o destruir, o que não foi possível pois o diário era indestrutível .
Sendo o livro indestrutível, os pais de Rebeca decidem enterra ló em uma floresta que ficava perto de sua casa, chegando lá o pai de Rebeca cava um buraco, não tão fundo e enterra o diário afim de que nunca fosse encontrado.
Dias depois... Dois jovens estavam passeando pela floresta
__Em fim primo chegou o dia de desenterrar a velha caixa de desejos que nós enterramos quando criança. – um dos jovens
__ Olha, que diário é esse enterrado perto da nossa caixa?- Outro jovem

                                                                              Autora: Slife

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Românce : Escolhas ...tudo depende de escolhas

                 
A vida é feita de escolhas, escolhas impensadas, as vezes nos marcam pelo resto da vida.
Tudo começou, quando eu,Ene, loira de olhos verdes e cabelo encaracolado, tinha dez anos, quando minha mãe,Juliette,  uma das mais ricas senhoras da sociedade, dona de varias empresas,viúva, conhece, Elizabete, uma, rica e também viúva senhora da sociedade, que tinha um filho, o Diones , forte e auto. Ao longo de toda a minha adolescência pelo que via , a minha mãe e a senhora Elizabeth, sempre foram ótimas amigas, eu e o Diones, praticamente crescemos juntos, ele era como se fosse meu irmão.Até que um dia...
___ Oi, mãe – Ene
___ Oi querida- Juliette
___ Mãe aconteceu alguma coisa?, a senhora parece tão abalada .- Ene
___ Querida,estamos com sérios problemas econômicos, precisamos de uma entrada de dinheiro rapidamente, ou as empresa do seu pai vão a falência.- Juliette
___ A mãe, que problema, o que nós vamos fazer ? -Ene
O telefone toca...... a minha mãe vai atender.
___ Alo!- Juliette
___ Oi é o Diones,  eu estou desesperado, eu não sei mais pra quem ligar. - Diones
___ O que foi que aconteceu garoto ? - Juliette
___ Minha mãe desmaiou em casa, chamei uma ambulância e eles a trouxeram, ao hospital do centro da cidade, ela está em estado grave, eu não sei o que fazer ... - Diones
___ Calma, fique calmo, eu estou indo agora mesmo  pra ai. - Juliette
Minha mãe e eu  fomos ao hospital, quando chegamos lá, nada mas podia se fazer, Elizabeth estava morta , sofreu um ataque cardíaco e não resistiu.
Como a Elisabeth e o filho dela não tinham parentes então a minha mãe ficou responsável por organizar todo o funeral.
Alguns dias depois, após o funeral,  minha mãe manda eu ir até a casa de Elisabeth, para ver como o Diones estava.
____ Desculpe senhorita, mas o patrão mandou informa que não quer receber visitas de ninguém - a empregada da família me  fala.
Sem muito ligar para o que a empregada dizia e sabendo que o Diones precisava de ajuda resolvo entrar assim mesmo, a empregada tenta me impede mas percebendo que não ia conseguir me combater ,  me deixa subir as escadas da casa até o quarto dele.
Chegando ao quarto dele, a cena que vejo é lamentável. O Diones deitado em sua cama, muito pálido.
___ Diones... ? - Ene
___ Ene, o que esta fazendo aqui ?, eu  disse para sofi, dizer que eu não queria receber visitas.- Diones
___ E você acha que uma empregada vai consegui me deter !? Vamos, levante  agora mesmo daí e vá toma um bom banho. - Ene
___ Ah, Ene, não vai querer banca minha mãe, Ne ?- Diones
___ Se for preciso vou mesmo, agora levanta logo daí, antes que eu te der um  banho de água fria.- Ene
Sem saída, Diones se levanta e vai ao banheiro. Eu tentando, dá um pouco de vida ao quarto que mais parecia um cemitério, abro as janelas.
___ Diones, não demora, vou estar te esperando lá embaixo.- Ene
Fui espera- lo na sala de estar e minutos depois o Diones desse, um pouco  melhor.
___ Agora sim, está bem melhor.- Ene
___ Agora já terminou de bancar minha mãe ? - Diones
___ Calma extresadinho, ainda não,quero dá uma voltinha no jardim com meu filhinho querido. - Ene
___ Ok, tudo bem...... - Diones
Para tentar animar um pouco mais o Diones, resolvo levar ele pra dá uma volta no jardim. Foi um belo passeio, tentei dar alguns conselhos ao Diones, tentei consola lo, sabia que não era fácil pra ele perde a única família que tinha. Ao fim da tarde resolvo ir pra casa, mas vendo que o Diones ainda precisava de um ombro amigo, prometo a ele que irei o visitar todas as tardes.
Aparte daquele dia , todas as tardes ia o visitar, nós sempre conversamos muito, eu dava conselhos a ele, ele me ajudava em alguns problemas pessoas, sempre nos divertíamos andando a cavalo, banhando na piscina e fazendo inúmeras brincadeiras divertidas que nós mesmos inventávamos.
Um belo dia, estávamos passeando pelo Jardim da casa dele, quando paramos e o Diones me fez uma pergunta que talvez eu preferisse que ele nunca tivesse perguntado a mim.
___Ene, nós somos amigos desde criança, eu sempre considerei você como uma irmã, até que um dia isso começou a mudar, senti algo diferente por você, que no começo não achei explicação, mais hoje sei , estou apaixonado por você e quero casar com você, você quer casa comigo ? – Diones
Fui pega de surpresa, sempre vir o Diones como um irmão, fiquei sem saber o que responder, não queria que o Diones ficasse triste, já bastava a tristeza de ter  perdido a mãe, e nessa duvida incomodante, peso  a ele um tempo, que me entendendo,  aceita.
Ao fim da tarde, voltei pra casa, minha mãe estava em seu quarto descansando e tendo a ela como única pessoa que poderia me ajudar naquele momento, vou falar com ela.
__ Mãe , eu preciso falar com a senhora, a senhora não sabe o que aconteceu.- Ene
__ Calma querida ,  você parece tão eufórica, o que foi que aconteceu ? – Juliette
__ O Diones me pediu em casamento, eu sem saber o que fazer, pedi a  ele um tempo – Ene
__Querida, como isso pode acontecer isso assim, de uma hora pra outra ? – Juliette
 __ Eu não sei mamãe, só sei que ele pediu assim, sem mais nem menos. – Ene
__ Talvez esse casamento seria bom pra nós, poderia salvar  todas as empresas do seu pai ,já que ele herdou todo o dinheiro que era da mãe. – Juliette
__ Mãe, eu não quero casar com ele pelo dinheiro – Ene
__ Ene, filha, você tem que aceitar esse pedido, essa vai ser nossa salvação e você em onra a seu pai tem que ajudar a salvar as empresas dele. - Juliette
__ Mãe, eu não vou fazer isso. - Ene
__ Filha, sinto muito, você vai ter que fazer isso. – Juliette
Sem alternativas, e contra minha vontade , no dia seguinte aceito  o pedido de casamento do Diones, que fica inconfundivelmente feliz.
Dias depois nós nos casamos, foi uma festa linda, por mais que tenha sido contra minha vontade, foi o dia mais feliz da minha vida, foi um dia pelo qual eu nunca tinha me sentido tão feliz.
Depois do casamento, notei que o brilho do olhar do Denis que haverá apagado com a morte da mãe, estava acesa de novo , estava feliz, por  mesmo não estando feliz no casamento mas saber que estava fazendo uma pessoa feliz.
Em  uma tarde, resolvo fazer uma visita a casa da minha mãe , que ficou muito feliz em me rever, conversamos de como estava o casamento , e...
__ Filha, quando você já vai poder mexer no dinheiro do seu marido ? – Juliette
__Não sei mamãe e sinceramente não sei se deveria. – Ene
__ Claro que deveria filha, você é agora mulher dele- Juliette
__ Filha, eu estava pensando outro dia, e passou algumas idéias na minha cabeça, que ajudariam nosso futuro- Juliette
__ Que idéias mamãe ? – Ene
__ Você já deve ter percebido que seu marido gasta muito em doações para orfanatos e instituições de caridade né ?- Juliette
___ Sim ,ele doa todos os meses, e o que isso tem a ver ? – Ene
___ Seu marido gasta de mais, daqui a pouco ele acaba com todo o dinheiro  que a mãe dele o deixou só em fazer doações – Juliette
___ Não chega a tanto, a mãe dele deixou muito dinheiro, não tem como acabar de uma hora pra outra. – Ene
__ Querida... dinheiro  na mão de pessoas inexperientes é como doce na mão  de uma criança, ela devora rapidamente,  então estava pensando que esse dinheiro poderia ficar em mãos de pessoas mais experientes, como nós .O que você acha ? – Juliette
___ Mãe, eu não quero tirar o dinheiro do Diones. - Ene
___ Chega de enrolarão mocinha, você vai fazer tudo que eu mandar e ponto, seu pai se sacrificou pra ajudar você a se criar e é assim que você o retribui? – Juliette
Minha mãe me mostra um frasco pequeno contendo inúmeras pílulas.
___ Está vendo este frasco ?. Você vai colocar todo dia uma pílula dessa nó café do seu marido, apenas uma.Entendeu ?
__ Mãe... o que é isso ?
__ Sem perguntas, faça isso, e logo, logo, teremos dinheiro suficiente para tirar as empresas de seu pai  da lama. – Juliette
Sem muito entender o que era aquilo, e sem saber direito o que estava fazendo, sigo as ordens da minha mãe e toda o dia de manhã, colocava uma pílula daquelas no café do Diones.
Dias se passaram e a cada dia sentia o Diones mais fraco e mais pálido, tentei conversa com minha mãe pra mim poder parar de dar aquilo pra ele, mais ela me obrigava e eu não conseguia dizer não.
Fazíamos um ano  de casados e mesmo o Diones se sentindo mal, ele resolveu me levar pra jantar em um restaurante, lá ele me dá uma prova de amor incrível ,que cheguei até me senti triste por não retribui tanto amor,ele compra pra nós dos daqueles cordões , que cada um tem a metade de um coração que se encaixam perfeitamente, muito lindo, além disso me falou palavras belíssimas, que ao mesmo tempo que me faziam feliz por me senti amada, e  me apunhalavam pelas costas por saber que não merecia aquilo.
No dia seguinte acordo espantada, o Diones  não estava conseguindo respirar, corro rapidamente ao telefone e ligo pro medico da família que depois de alguns minutos chega, quando o medico chega, pede pra que eu saia do quarto, pois me via muito agitada, ao sair do quarto, desesperada, ligo pra minha mãe.
___ Alo,mãe, o Diones amanheceu sentindo muita falta de ar, ele parece estar muito mal ,mãe.- Ene
___ E... o remédio ta fazendo efeito- sinto minha mãe falar abafado bem baixo.
___ O que mãe ? –Ene
__ Nada filha ,a tarde eu passo ai, querida acho bom você levar um como d’ água a seu marido e aproveite coloque uma daquelas pílulas no  copo dele . – Juliette
__ Pra que as pílulas? – Ene
__ Não faça perguntas ,apenas leve a ele – Juliette
Depois de falar com minha mãe, vou até a cozinha pego um copo d’ água e uma  pílula pra colocar dentro do copo d’agua e sigo em direção ao quarto onde estava o Diones, chegando lá encontro o Diones já respirando melhor e o medico pede pra que eu fique com ele por enquanto que ele ia ao banheiro.
__ Oi querida, onde você estava ? –Diones
__ Estava pegando um copo d’ água pra você na cozinha.- Ene
Tremula com o copo d’ água na mão levo até o Diones, que o segura em suas mãos, ao tentar me afastar do Diones, ele segura em minha mão.
__ Espere querida, quero li falar algumas coisa. – Diones
Sem palavra alguma sair da minha boca ouço tudo o que o Diones me fala:
___ Sei que algum tempo você vinha colocando algumas coisas em meu café da manhã, um dia desses te peguei chorando colocando algo nele, depois que comecei a me senti mal, fui ao medico, o medico mandou eu fazer uns exames e em alguns deles foram comprovadas substâncias de envenenamento, primeiramente não acreditei, mas depois quis testa se você gostava de mim de verdade e perguntei ao medico quanto tempo de vida teria se continuasse ingerindo essas substancias, ele não me deu muito tempo, mas continuei inserindo normalmente o café que você me dava de manhã pra ver por quanto tempo você ia continuar me dando aquelas substâncias , eu acreditei em você , acreditei que você me amava e ia parar de me dar aquelas substâncias , mas pelo que vi , acho que me enganei. Mas, por mais que tenha feito isso, quero que você saiba que eu te perdoou, por ter feito isso e te  amo muito, sempre te amei, sei que fez isso por que sua mãe obrigava você, vi você conversando com ela pelo telefone, tudo isso por qualsa do meu dinheiro, pois as empresas do seu pai estão falindo, tudo por dinheiro, não te culpo, pois o culpado sou eu, esperei muito de você, pensei que aprenderia me amar, mas se é dinheiro que você quer aqui está dinheiro, deixei 50% de meus bens pra você no testamento . - Diones
Aquelas palavras fizeram com que eu caísse em mim, o que eu tinha feito ?, aquela não era eu, eu jamais mereceria perdão.
___ Eu juro que não queria fazer isso – Ene
__ Eu sei querida, não se culpe, eu  não guardo ranço algum de você, eu te amo. - Diones
Diones bebe o copo d’água que eu haverá dado a ele num simples pensamento de que morreria pois naquele copo eu haverá colocado a pílula de envenenamento. Após ele bebe,cai em sono,  a culpa toma conta do meu ser , lagrimas rolam do meu rosto tentando amenizar a dor.
Caminho pela casa tentando não cair em desespero, chego a sala de estar e pego  atrás de um porta retrato, talvez meu fiel confidente e volto ao quarto onde estava o Diones, com a caneta que tão pouco consegue segura,  escrevo algumas palavras, que pra mi talvez seria necessária já que não conseguia tão pouco chorar, nem gritar, ao termino coloco em cima da mezinha do quarto e como se tudo parecesse sem sentido levanto vou até a cozinha, pego um copo d’ água e o frasco de pílulas que minha mãe haverá dado pra mim e sigo para o quarto, sento na cama com o copo d’ água  e umas dez pílulas das quais minha mãe tinha me dado em minha mão, e ingero cada uma.
 E assim, depois de ter ingerido todas aquelas doses, Ene, deita- se ao lado de Diosnes, e dorme um sono profundo, profundo, que nunca mais haverá de vê o sol amanhecer. E eu hoje, aqui,e Diones, termino as palavras que um dia minha esposa  não conseguiu termina e que talvez nem eu haverá de ter terminado se num ultimo estante minha esposa não tivesse provado que o amor que parecerá não existe um dia existiu, e em vez de pílulas mortíferas , nada mais do que calmantes.
                                                                            10 de outubro de 1987
                                            Autora : Slife
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